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Relatos: Junior Pacheco, homem, bissexual e acompanhante

Relatos: Junior Pacheco, homem, bissexual e acompanhante

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Redação Breno

3 minutos de leitura

Anteriormente, trouxemos o primeiro relato da nossa embaixadora, Kelly Medeiros. Ela falou sobre sua experiência como acompanhante, mulher e bissexual. No mês do orgulho LGBTQIA+, o Fatal Model traz em todas suas redes sociais temáticas sobre vivências da comunidade e algumas dicas para o publico em geral.

Por isso, hoje, no segundo relato da série, conversamos com Junior Pacheco, acompanhante, influenciador Fatal Model, e homem bissexual. Ele nos contou um pouco sobre sua história, o que o levou a entrar no ramo de acompanhantes e como a profissão influenciou em sua descoberta como bissexual.

Continue acompanhando o artigo aqui do Fatal Blog.

Junior Pacheco e sua trajetória como acompanhante e bissexual

Primeiramente, como vocês já devem saber, eu sou anunciante e também influenciador do Fatal Model. Estou aqui a convite da plataforma para compartilhar com vocês um pouco sobre a minha vida pessoal e a carreira de acompanhante.

Eu nasci em Vitória no Espírito Santo, mas atualmente vivo e atendo em Governador Valadares – MG. Desde a minha pré adolescência eu sonhava com a liberdade que a maioridade nos dá. Eu contava os dias para completar 18 anos e poder frequentar baladas e outros ambientes que alguns amigos já maiores de idade frequentavam.

Logo após, quando eu já estava próximo de completar a tão sonhada maioridade, uma das minhas melhores amigas, a Cynara, que havia se mudado para Portugal, retornou ao Brasil. Logo após, ao rever ela para colocar o papo em dia e ficar sabendo de tudo o que aconteceu na estadia dela fora do país, ela acabou me revelando que estava atuando como acompanhante por lá e que pretendia seguir a carreira aqui no brasil também.

Na época eu estudava em uma escola super descolada e fazia parte de um grupo de amigos com a mente bem aberta, por isso, não julguei a Cynara quando ela revelou a sua nova profissão. Na verdade eu até tinha ficado com uma certa curiosidade.

Como iniciei minha carreira de acompanhante

Ao completar 18 anos, finalmente passei a frequentar os lugares que eu tanto desejava, inclusive baladas LGBTQIA+. Com o tempo fui tomando coragem para questionar a minha amiga sobre como funcionava a profissão dela, e um dia logo após ela me explicar tudo eu disse que estava interessado em ingressar no mercado adulto. Para criar o meu nome profissional eu busquei inspiração em uma das figuras mais conhecidas quando o assunto é o mercado de acompanhantes. O nome real da icônica Bruna Surfistinha possui Pacheco como sobrenome, e por ser um grande fã dela eu decidi adotar o mesmo sobrenome.

Através de uma colega de profissão eu conheci o Fatal Model . Criei o meu anúncio na plataforma em 2017 e sigo anunciando meu trabalho por lá desde então.

Ela me explicou como ela conseguia os clientes através da internet, e nesse meio tempo eu fui criando coragem até conseguir o meu primeiro atendimento.

A influência da profissão em minha sexualidade

Antes de começar a trabalhar como acompanhante, eu nunca tinha passado por experiências sexuais com outros homens. Mas por possuir a mente aberta desde muito jovem, isso nunca foi uma questão para mim. Inclusive, hoje em dia me considero bissexual. Minha família sempre foi muito liberal, então a minha sexualidade nunca resultou em qualquer tipo de problema ou desentendimento com eles.

Atualmente, posso dizer que sou um homem, bissexual e acompanhante com muito orgulho.

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