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Saúde e Sexualidade: Está na Hora de Conversar Sobre a Saúde do Homem

Saúde e Sexualidade: Está na Hora de Conversar Sobre a Saúde do Homem

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Redação Alexa

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Saúde e Sexualidade: Está na Hora de Conversar Sobre a Saúde do Homem

Você foi ao médico em 2021? Ou melhor, quando foi a última vez que você foi ao médico? Não precisa ficar sem jeito, sabemos que, infelizmente, ainda existe muito preconceito quando o assunto é a saúde do homem, principalmente o homem trans, e que é difícil para você colocar a sua saúde em primeiro lugar. Porém, está na hora de conversar seriamente sobre a sua saúde e sexualidade.

Sabia que os homens vivem, em média, 7 anos a menos que as mulheres segundo o IBGE? Bem, sabemos que suas as respostas para as primeiras perguntas deste texto explicam o porquê dessa diferença, porém, você precisa ficar atento, pois existem doenças silenciosas, que podem, além de afetar o seu bem-estar, infectar outras pessoas. Por isso, confira este post e se conscientize sobre o cuidado com a sua saúde.

Saúde do homem e do homem trans

De um lado, temos a resistência histórica dos homens em ir ao médico e realizar os exames que deveriam ser de rotina e, do outro lado, o tabu e a vergonha dos homens trans em fazer os exames e tratamentos ginecológicos, principalmente nos casos em que não houve mudanças hormonais e cirúrgicas. Ainda que por razões diferentes, a saúde do homem e do homem trans é sempre deixada de lado, ajudando a diminuir a expectativa de vida masculina.

Para você ter ideia, de acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de próstata é o tipo mais comum no Brasil e, a cada ano, surgem 65.840 novos casos. Sem contar, nos casos de câncer de pênis (1.130 novos casos em 2020, segundo o Inca), câncer de boca (o 5º mais incidente nos homens, de acordo com o Ministério da Saúde), infecção por HIV, entre outras DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis). 

Vale lembrar que a relação sexual sem preservativo não é a única culpada por esses números que você acabou de ver (embora, em alguns casos, seja a principal), existem outros hábitos que ajudam no surgimento dessas doenças, como a má higienização íntima, o uso excessivo de álcool e a exposição ao sol sem proteção solar, por exemplo. Por isso, o alerta: deixe de lado os discursos machistas (“homem não chora”, “homem de verdade não precisa de médico”) e comece a cuidar de sua saúde.

A seguir, confira como você pode cuidar de sua saúde.

Como os homens podem cuidar da saúde

Além do check-up que tanto homens quanto mulheres devem fazer uma vez ao ano para avaliar se está tudo ok com o organismo, é indispensável que você se consulte com o urologista (médico que cuida da saúde sexual e reprodutiva dos homens) a cada três meses, principalmente devido a sua profissão de acompanhante, em que há maior risco de contato com doenças e infecções sexualmente transmissíveis.

Esse médico é responsável por diagnosticar e tratar casos como: DSTs, impotência sexual, ejaculação precoce, curvatura peniana, entre outras doenças. Por isso, sempre que você sentir algum desconforto durante o sexo, não conseguir atingir o orgasmo, sentir dores ao urinar ou ainda perceber feridas, bolhas, vermelhidão, verrugas ou dor na região do pênis consulte o urologista já nos primeiros sinais.  

Saúde e a transexualidade

Os homens transgêneros, independente da cirurgia, devem consultar o ginecologista. Embora pareça “coisa de mulher”, é importante você quebrar esse tabu e realizar os exames íntimos de rotina (a cada três meses também), inclusive a mamografia (mesmo após a mastectomia). Se você não se sentir à vontade, procure indicações de médicos especialistas na população LGBT+, para que a consulta seja mais leve e você não se sinta constrangido.

Fuja das estatísticas de doenças e mortes. Deixe de lado os preconceitos e visite o médico regularmente, pois sua carreira profissional depende de seu estado de saúde.

Confira ainda Problemas sexuais que podem ocorrer durante o atendimento.   

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