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Entrevista com Júnior Pacheco: Influencer e acompanhante

Entrevista com Júnior Pacheco: Influencer e acompanhante

Foto de Redação Nina Sag

Redação Nina Sag

5 minutos de leitura
Entrevista com Júnior Pacheco: Influencer e acompanhante

Para você, que acompanha minha coluna aqui no Fatal Blog, já deve ter visto meus outros textos entrevistando embaixadoras e influenciares aqui do Fatal. Como a entrevista com a embaixadora Victória Dornelles, com a influencer Fabi Simpatia, e recentemente, o influenciador Vinícius Monteiro também contou sua história em um artigo para minha coluna.

A conversa de hoje é com esse rapaz com uma super personalidade e um jeito único. Júnior Pacheco é acompanhante e influenciador da Fatal Model. Apesar da sua pouca idade, já tem muita experiência no profissão e sabe onde quer chegar.

Conheça um pouco mais do influenciador e surpreenda-se também com esse rapaz de Minas Gerais.

Bate-Papo com Júnior Pacheco

Nina – Nome de trabalho, cidade que você atende e há quanto tempo está na profissão?
Júnior – Olá Nina, meu nome de trabalho é Júnior Pacheco e atendo na cidade de Governador Valadares–MG, onde moro atualmente.

Nina – Como e por qual motivo decidiu ser acompanhante? Fale um pouco como surgiu isso na sua vida.
Júnior – Durante minha adolescência tive muitas influências na televisão, em novelas e filmes. Sempre achei interessante a profissão, até que cresci e decidi que era isso o que eu queria para minha vida. Então, com a ajuda de uma amiga acompanhante, entramos num bate-papo na internet e conseguimos meu primeiro cliente.

Nina – Você tem uma clientela especifica (tipo só mulher ou só homem)?
Júnior – Atendo todo o público, homens, mulheres, casais e pessoas trans.

Nina – Pode contar como foi seu primeiro atendimento?
Júnior – Minha primeira vez como acompanhante foi quando me descobri bissexual, o cliente era homem, tinha uns quarenta anos. Consegui contato com ele pela internet com a ajuda de uma amiga acompanhante. Estava com receio de encontrar ele, minha amiga que me levou, paramos uma esquina antes e ela ficou me esperando. Cheguei bem nervoso, mas tive sorte, ele era receptivo e agradável, tomamos uns drinks conversamos e enfim rolou, não houve penetração, apenas sexo oral, pagou direitinho e deu tudo certo, gostei muito.

Nina – Tem alguma fantasia ou fetiche que seus clientes pedem mais?
Júnior – Primeiro lugar seria a finalização na boca do cliente, segundo seria podolatria e em terceiro, a chuva dourada. Acho todos legais de fazer.

Nina – E qual a que você não topa de jeito nenhum?
Júnior – Ah, eu não topo apanhar e nem bater muito forte nos clientes, dou uns tapas aqui e ali, mas somente isso, também não topo realizar em mim o fisting(introduzir o punho inteiro no ânus).


Nina –
Você mudou alguma coisa importante na sua vida depois que se tornou um acompanhante?
Júnior – Acho que nessa questão de relacionamento percebo uma dificuldade em conseguir me relacionar mais sério, ainda mais quando é assumido, acho que é isso que mudou em minha vida, ainda quero ter alguém, é difícil, mas não impossível.

Nina – Qual a sua relação com a sua família sobre a sua profissão, como eles lidam?
Júnior – Minha família não sabe e prefiro assim, mas sei que um dia isso vai acontecer.

Nina – Qual foi o atendimento mais marcante até hoje?
Júnior – Tem um atendimento que não me esqueço, certa vez um cara me contratou pelo ‘Fatal’ e foi um dos primeiros atendimentos que fiz pelo site. Não mostrou foto, mas eu fui, era um dos hotéis mais caros da minha cidade, quando cheguei e ele abriu a porta, fiquei bastante impressionado, pois ele era modelo e ainda um cabeleireiro muito renomado em São Paulo, sei disso, pois tinha um cartão dele na mesa de escritório. O atendimento foi perfeito e ainda me pagou mais que o combinado. Logo pesquisei o nome dele nas redes sociais ao sair do hotel, mas não precisava de cartão pra saber que a profissão era modelo.

Nina – Você costuma ter alguém na sua vida pessoal ou se reserva somente ao trabalho?
Júnior – Nunca me relacionei e no momento estou bem só atendendo, mas quem sabe no futuro.

Nina – Qual é a reação das pessoas quando você conta que é acompanhante?
Júnior – Tem de todo tipo de reação: algumas pessoas falam que desconfiava, outras não acreditam, tem aquelas que agem normalmente, zero preconceitos e até outras que já pedem conselhos de como virar um acompanhante também.

Nina – Faz temporada em outras cidades?
Júnior – Não faço viagens, muitas pessoas dizem que estou perdendo muito dinheiro e realmente posso estar, mas acho um risco ainda, para mim não rola pelo menos agora, quem sabe mais pra frente.

Nina – Depois que você se tornou influenciador do Fatal, mudou alguma coisa na sua vida? Os seus clientes comentam ou nem sabem? Pode ser bem sincero.
Júnior – Nossa mudou, sim, começando pelos meus seguidores no Instagram que aumentaram consideravelmente. Sobre os clientes, somente os que estão ligados em redes sociais sabem e me seguem no Instagram e Twitter. Acho que tem muito cliente ainda que só entra no site e contrata, mas quando me contratam, sempre comentam: “eu vi que você tá lá no topo nos anúncios da sua cidade no site”, então comento que sou influenciador e também explico sobre os planos da plataforma. Também recebo muitos feedbacks em redes sociais de todo o Brasil e elogios das pessoas da minha cidade em festas e bares.

Nina – As suas fantasias pessoais, você já realizou?
Júnior – Creio que sim! Sempre quis ficar com casal e hoje em dia já saí com vários, namorados ou casados, casais héteros e homossexuais. Como eu disse anteriormente, fantasias como finalizar na boca do cliente, podolatria e chuva dourada também eram fantasias que acabei realizando.

Nina – Por quanto tempo pretende ficar na profissão? E tem algum outro sonho profissional?
Júnior – Eu não pretendo encerrar minha carreira como acompanhante, outro sonho profissional é ser personal trainer.

Nina – Você acredita que as pessoas estão mais abertas em relação ao sexo ou ainda percebe muito tabu?
Júnior – Ainda tem tabus, mas com certeza hoje em dia as pessoas estão mais liberais não só no sexo, né?

Nina – Já sentiu algum preconceito por causa da profissão? Se sim, como lida?
Júnior – Sinto preconceito quando percebo que alguém não quer relacionamento comigo por causa da minha profissão, isso já percebi várias vezes.

Nina – Tem metas diárias ou semanais de atendimento?
Júnior – Olha eu tenho uma meta semanal, até porque não moro em uma cidade tão grande, então não atendo necessariamente todos os dias.

Nina – Já conseguiu conquistar algo que queria muito depois que está na profissão ou está em processo?
Júnior – Minha conquista hoje em dia é conseguir me manter, pagar minhas contas, poder realizar meus caprichos e mimos, mas ainda quero conquistar minha casa própria e carro.

Nina – Como você conheceu a plataforma Fatal Model e o que gosta mais dentro do site?
Júnior – Eu conheci a Fatal Model por indicação de uma colega de trabalho, me senti um acompanhante profissional desde o meu primeiro atendimento pela plataforma. Eles me ajudaram muito a crescer profissionalmente. O que mais gosto no site é a segurança, que são as mídias de comparação e verificação de documentos, assim, o cliente tem a certeza de quem realmente está contratando e evita os perfis falsos, e quem não ama os planos, né?

Nina – Um conselho para quem tá começando agora?
Júnior – Meu conselho para um iniciante é simples, seja um profissional: educado, correto, paciente e acima de tudo, seja sensual/sexy.

Confira também outras entrevistas aqui na coluna:

https://fatalmodel.com/blog/relatos/entrevista-com-victoria-dornelles-o-que-a-embaixadora-vivenciou-em-um-ano-como-acompanhante/
https://fatalmodel.com/blog/relatos/acompanhante-e-esposa-fabi-simpatia-conta-sobre-suas-vivencias-no-ramo/
https://fatalmodel.com/blog/relatos/entrevista-com-o-influenciador-vinicius-monteiro/
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