O bate-papo da vez é com essa mulher forte que poderia ter Persistência como sobrenome, pois ela demonstra que vai mesmo atrás do que deseja! Steer Brunelly é a convidada da vez. Acompanhante, influencer e atriz de conteúdo adulto, essa garota vai longe!
Steer, como é carinhosamente chamada pelos amigos, mostra uma personalidade bem decidida e centrada no que busca para a sua vida.
Conheça um pouco mais dessa acompanhante cheia de energia!
Quem é Steer? Conheça a acompanhante, influencer e atriz de conteúdo adulto
Nina – Qual seu nome de trabalho e há quanto tempo é acompanhante?
Steer – Steer Brunelly, tenho dez anos de trabalho como acompanhante.
Nina – Como escolheu esse nome?
Steer – Bom, foi através de amigos, devido meu nome ser Stephanni Brunelly, eles colocaram como uma abreviação. Achavam grande para escrever, daí coloquei como nome sendo acompanhante e atriz pornô.
Nina – Em que cidade você atende? Costuma viajar também?
Steer – Atendo em Uberlândia–MG, cidade onde moro e tenho minha casa, mas sempre faço pequenas temporadas em outras cidades.
Nina – Vi no seu perfil que além de ser acompanhante, você também é atriz pornô, certo? Conta um pouco sobre como surgiu essa oportunidade?
Steer – Sim (risos), além de acompanhante, sou atriz pornô. Sempre procurava entrar na indústria pornô, era um sonho, um pouco estranho, né?! Procurava por produtoras sérias, até porque hoje em dia existem várias produtoras falsas e esse era o meu medo. Graças a Deus consegui entrar em uma bem correta.
Quando resolvi parar de procurar, eles vieram até mim por meio da plataforma da Fatal Model, viram minhas fotos e alguns filmes amadores que sempre faço. Quando entram em contato, fui até um pouco rude, pois achei que era trote ou alguém querendo fazer graça.
Quando me mostraram que realmente era uma empresa séria, combinamos tudo certinho e fui a São Paulo. Fiquei doze dias trabalhando, com isso aproveite e coloquei meu anúncio na cidade e atendi alguns clientes.
Os filmes foram bem tranquilos, apenas o primeiro que fiquei muito ansiosa, até mesmo pelo fato de nunca ter feito, mas foi incrível, eles me deixaram mega à vontade. Ao mesmo tempo, me batia aquela sensação de apreensão, mas foi maravilhoso, hoje em dia pra mim é super tranquilo.
As empresas são super sérias, pedem todos os exames, tudo certinho, os contratos e os direitos de uso da imagem, tudo como deve ser. Através dos filmes, conciliei com meu outro trabalho de acompanhante, onde também me deu uma grande visibilidade.
Nina – Por que decidiu trabalhar também como acompanhante?
Steer – Sempre trabalhei como acompanhante, os filmes vieram depois.
Meio que não tive escolhas por ser trans. Na época o mercado de trabalho ainda tinha uma grande resistência pra contratar trans, foi onde comecei a trabalhar como acompanhante.
Nina – O que você mais gosta no seu trabalho como acompanhante e o que menos gosta?
Steer – Gosto de ouvir os clientes, sabe trocar experiências de vida, às vezes eles não querem só o sexo, e sim alguém pra ouvi-los e conversar. O que menos gosto é daqueles clientes que perdem tempo em entrar no site e ficar todo o dia conversando, porém, nunca sai, esses me cansam, às vezes sou obrigada até bloquear, não dão sossego.
Nina – Qual tipo de cliente que ganha sua atenção mais rápido?
Steer – Aqueles clientes educados, cavalheiros, gentis, verdadeiros gentlemen.
Nina – Que tipo de fantasia ou fetiches mais te pedem?
Steer – Bom, por ser trans o fetiche mais pedido é a inversão de papéis, então essa é as que meus clientes mais pedem.
Nina – Qual a que você não topa de jeito nenhum?
Steer – Para mim o fetiche é sem limite e livre, desde que seja realmente algo que vai dar prazer. Agora certos clientes pedem umas coisas porcas que realmente chega a ser nojento, esses realmente não faço.
Nina – Já teve algo muito inusitado que te assustou?
Steer – Assustar não, mas que me deixava um “por que” na cabeça eram os casais quererem sair, hoje é super tranquilo, saio normalmente, tanto que a maioria dos meus clientes são casais.
Nina – Antes de trabalhar como acompanhante, já conhecia pessoas na área?
Steer – Sim, sempre tive e tenho amigos e amigas que fazem.
Nina – Por onde começou: boate, casa de massagem ou anúncio?
Steer – Como sou mulher trans, comecei nas esquinas como muitas começam. Com passar dos tempos conheci a plataforma Fatal Model onde comecei me anunciar, hoje trabalho apenas pelo site e com os filmes pornôs.
Nina – Como foi seu primeiro atendimento?
Steer – Foi normal. Sempre estive decidida no que faço, então não foi nada assustador ou algo do tipo, foi super tranquilo. Sempre vi como uma profissão, soube separar bem as coisas.
Nina- Já se apaixonou por algum cliente?
Steer – Já sim e ele também se apaixonou, ao ponto de sair duas a três vezes na semana. Foi quando tomamos a decisão de nos afastar um pouco, até mesmo pelo fato dele ser casado.
Nina – Usa de algum critério para agendar/selecionar seus clientes?
Steer – Geralmente sempre peço para entrar em contato com meia hora de antecedência, para saber se estou disponível. Quando querem pernoite, peço para avisar com um dia de antecedência. Referente a seletividade de cliente, tem alguns que vem com arrogância e falta de educação, no primeiro momento tento contornar, porém, quando a pessoa persiste, nem faço questão de atender.
Nina – Como é a sua agenda de atendimentos, costuma ficar disponível 24 horas ou tem horário limitado?
Steer – Não trabalho 24hs. De segunda a sexta-feira geralmente atendo até umas 2hs da madrugada, na maioria das vezes meus clientes agendam de dia. Aos sábados atendo até um pouco mais tarde, já aos domingos tiro um tempo para mim mesma.
Nina – Atende somente homens ou também mulheres e casais?
Steer – Atendo homens e casais, que geralmente aparecem com frequência. Já atendi também mulher sozinha, mas é mais raro aparecer, sou bem profissional como disse, encaro realmente como profissão.
Nina – Sua família sabe da profissão, se sim, como ela lida com isso?
Steer – Todos da minha família sabem, no começo foi bem difícil. Venho de uma família de conservadores e são evangélicos, então foi bem difícil. Sempre respeitei minha família para eles me respeitem também, e hoje nos damos muito bem.
Nina – Consegue se relacionar, namorar ou ter ficante na vida pessoal, ou prefere só se relacionar profissionalmente?
Steer – Tive sim relacionamentos, hoje prefiro me relacionar só profissionalmente.
Nina – Já estipulou por quanto tempo pretende trabalhar como acompanhante?
Steer – Já, inclusive estava esses dias falando sobre esse assunto com um amigo sobre. Pretendo trabalhar só mais dez anos como acompanhante e depois vou investir em algo próprio.
Nina – Mudou alguma coisa na sua vida depois que se tornou acompanhante, além do financeiro?
Steer – Mudou bastante, principalmente no financeiro. Atualmente trabalho só como acompanhante, com os filmes e também tenho meu Privacy, Onlyfans e meu Close Friends.
Nina – Se você não fosse acompanhante, o que você seria?
Steer – Psicóloga, gosto muito de ouvir e aconselhar, de conversar.
Nina – Como conheceu a Fatal Model?
Steer – Através de uma amiga que anuncia na plataforma.
Nina – E o que você mais gosta na plataforma?
Steer – Da seriedade e da segurança que nos dá. Tanto para nós anunciantes, tanto para os clientes.
Nina – Que conselho você daria para alguém que estivesse começando hoje?
Steer – Muitos amigos me procuram sempre fazendo essa pergunta, até mesmo um conselho porque querem começar a trabalhar, sempre falo que nem uma profissão é fácil, tem que ter cabeça e saber se organizar.
Hoje vivo bem, mas conheço amigos que não tiverem cabeça e se perderam, então meu conselho é esse: Seja descida(o) no que quer, tenha sempre cabeça para poder se organizar e acima de tudo, tenha empatia pelo próximo, e tudo que for fazer no seu trabalho faça sempre bem feito e com responsabilidade.
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