Todo mundo com certeza já ouviu falar que alguns alimentos tem características afrodisíacas, certo? Alimento afrodisíaco é um mito ou verdade? Será que um chocolate, ou um chá de canela/gengibre, por exemplo, pode mesmo fazer diferença na vida sexual?
Um profissional do sexo, independente do gênero, precisa estar com a saúde sexual em dia para aguentar o pique que essa atividade exige.
Então, que tal entender um pouco mais sobre os efeitos desse alimentos afrodisíacos, que tem tudo a ver com o dia a dia do nosso trabalho?
Continue a leitura.
A origem do nome Afrodisíaco
Antes de refletirmos sobre isso, fui pesquisar sobre a origem da palavra afrodisíaco e não foi uma surpresa descobrir que ela deriva, ou seja, tem origem da palavra Afrodite, que na mitologia grega, é a deusa do amor, personificação da sedução, da beleza, do sexo e é filha de Zeus, o único Deus que se iguala a ela em apetite sexual.
Para entender melhor o porquê alguns alimentos podem ser considerados estimulantes sexuais, segundo estudos, vamos ver alguns deles.
O que dizem os estudos sobre os Afrodisíacos
O site Tua Saúde listou doze alimentos considerados afrodisíacos, pois neles existem substâncias, ou podemos dizer também “nutrientes que possuem estimulantes, e por isso, aumentam a produção de hormônios sexuais” que consequentemente melhoram a libido, responsável pelo desejo sexual.
Quais são esses alimentos?
Entre esses alimentos, os mais famosinhos são: A pimenta, chocolate, gengibre, morango, mel, canela, castanhas e alecrim. E alguns outros que não consumimos muito no dia-a-dia, mas é possível encontrar em suplementos, como ginseng, catuaba, ginkgo biloba.
Na ciência é possível encontrar histórias de substâncias que estavam sendo estudadas com um propósito e durante os experimentos, os efeitos colaterais revelaram outras funcionalidades, um exemplo clássico é o próprio Viagra.
Quando foi descoberto esse efeito colateral que faz com que o homem tenha ereção, a substância estava sendo analisada para tratar um problema cardíaco.
Uma substância mais potente que Viagra, será que é possível?
Sim! No Brasil houve um caso semelhante, pesquisadores da UNIFRAN (Universidade de Franca) no interior de São Paulo estudavam a planta pimenta-de-java, também conhecida como piper cubeba, originalmente da indonésia, quando descobriram nos efeitos colaterais, uma substância que proporcionou ereção nos camundongos, segundo o estudo, cinquenta vezes
mais potente que o Viagra.
A pesquisa que tinha como objetivo descobrir tratamento para doença de chagas, teve seu foco direcionado para o tratamento de disfunção erétil, conseguindo até mesmo patente da molécula que causa o efeito “viagra”.
Mas enquanto o verdadeiro causa aumento na frequência cardíaca, o “viagra-verde”, como chamaram, diminui e também foi observado que não causa confusão mental.
Outro estudo realizado na Universidade A&M nos Estados Unidos indicou que a melancia também pode ser um estimulador para a ereção, pois nela foi descoberto uma substância chamada citrulina, que após todos os processos necessários, desempenha uma melhor performance masculina quando se trata de ereção, porém, não se sabe a quantidade de consumo necessário da fruta para obter o efeito.
Por que ainda é Mito?
Embora exista estudos como esses citados, que comprovam os efeitos afrodisíacos de certos alimentos, ainda há quem considere tudo isso apenas mitos, inclusive profissionais da nutrição. A razão para tal desconfiança é que os efeitos variam de organismo e estilo de vida.
Para entender melhor, imagine uma pessoa que sempre se alimenta de forma saudável e pratica exercícios físicos na sua rotina. É provavelmente que ela tenha mais hormônios benéficos circulando no seu corpo que causam bem-estar e energia do que uma outra que se alimenta de forma inadequada e é sedentária.
Um único alimento não vai fazer mágica no organismo e provocar desejo sexuais. As mulheres são um exemplo nato, uma barra de chocolate em qualquer dia comum provoca sim uma sensação de bem estar.
Contudo, uma barra de chocolate em período de tensão pré-menstrual pode dar a sensação de aumento no desejo sexual naquela fase, pois há outros hormônios em circulação no corpo.
Muitos dos alimentos listados como afrodisíacos tem ação termogênico em nosso organismo, como o caso do gengibre, da canela. Eles ajudam a melhorar a circulação sanguínea, fazendo o metabolismo trabalhar melhor.
Quais o efeitos do uso de Afrodisíacos?
As consequências são melhoras na disposição física, melhora a circulação de hormônios responsáveis pela nossa sensação de prazer e felicidade: endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina.
Então, é possível dizer que uma pessoa que se alimenta bem e tem uma boa qualidade de vida pode ter os efeitos dos afrodisíacos no seu corpo de forma mais perceptível? Com base no que vimos até aqui sobre metabolismo e hormônios é provável que essa resposta seja positiva.
Outra característica importante que podemos observar nos alimentos considerados afrodisíacos, é a forma física e o sabor que estão relacionados as coisas que nos excitamos no sexo.
O mel sendo um líquido dourado e doce remete as lembranças das características do nosso corpo no momento sexual, como a lubrificação. Já o morango com a coloração vermelha, sua polpa é bem delicada o que faz com que mordemos também dessa forma, uma vez cortada ao meio, seu interior também remete as características da vulva.
A pimenta tem na sua maioria um formato que lembra o pênis, além de ser considerada um alimento quente, tem no seu sabor a ardência e a picância, duas outras características do sexo.
Alimentos que precisam ser ingeridos com as mãos e não com talheres, é o caso das castanhas e outras frutas, como a uva, a banana, quem tem um formato que lembra o fálico, muitas vezes são lembradas a elementos sexuais.
Se algo afrodisíaco é aquilo que proporciona bem estar e estimula os hormônios do desejo sexual, então não podemos dizer que são apenas mitos, apenas vai variar de pessoa para pessoa e claro, seu estilo de vida.
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