Você provavelmente já se perguntou o que é e quais são os tipos de feminismo que existem, correto?!
Para o primeiro questionamento, não temos respostas definitiva, pois atualmente vivenciamos os feminismos, visto que o movimento é indicado por uma atividade horizontal.
No Brasil, o movimento ganhou força a partir da década 60, com o levantamento de questões que precisam de melhoras até os dias de hoje.
Dentre essas questões, estão o acesso a métodos contraceptivos, a igualdade entre homens e mulheres, a equidade salarial, o apoio em situações de assédio, e várias outras.
Nos dias atuais, o feminismo cresceu em grandes proporções e se dividiu em vários movimentos. Abaixo você poderá saber quais são os tipos de feminismo.
Tipos de feminismo: o que cada um representa
O feminismo não se resume mais a mulheres brancas, de classe média, que estão lutando por direitos civis.
Hoje ele também faz parte da mulher jovem, da mulher lésbica, da mulher mãe, da mulher negra, da mulher da periferia e também das mulheres que são acompanhantes.
Segundo a jornalista e fundadora do site Think Olga, Juliana Fernanda, “o feminismo pode ser o que quer que as pessoas façam dele, desde que condizente com suas bases”.
Contudo, o movimento pode ser visto como um grande guarda-chuva, no qual, dentro dele ficam suas vertentes e a luta diária de cada grupo de mulheres.
Conheça abaixo quais são os tipos de feminismo.
Feminismo Liberal
É considerada a forma do movimento mais antiga, cujo surgimento ocorreu durante a Revolução Francesa, com a feminista liberal Mary Wollstonecraft, com o objetivo de reivindicar os direitos das mulheres.
O objetivo dessa vertente é garantir a igualdade entre mulheres e homens dentro da sociedade, através de reformas e políticas legais.
Feminismo Marxista ou Socialista
Esse surgiu após as primeiras críticas ao feminismo liberal.
Para essa vertente, não é apenas o machismo que oprime a mulher, mas também o capitalismo e a propriedade privada, que oprimem o papel de participação feminina.
Feminismo Interseccional
Pode-se dizer que o feminismo interseccional, ou pós-moderno, é como uma colcha de retalhos.
Seu objetivo é conciliar as demandas exclusivas de gênero com as de outras minorias.
Transfeminismo, classe social, deficiência física, etnia, são exemplos que se encaixam nessa vertente.
Feminismo Radical
Também conhecido como RadFem e contrariando o que muitas pessoas pensam, essa forma de feminismo não leva esse nome por ser extremista.
O RadFem acredita que as opressões ocorrem pela forma que os papéis de gênero são atribuídos na sociedade.
A vertente prega a revolução completa das estruturas, bem como a abolição do conceito de gênero. A linha também não apoia a prostituição e a pornografia, pois para os homens, essa seria mais uma forma de objetificar as mulheres e explorar seus corpos.
Feminismo Negro
A vertente surgiu com a justificativa de que as mulheres negras não eram representadas em outros feminismos, uma vez que, além de tudo, elas também sofrem com o racismo.
A linha inclui temáticas como a solidão da mulher negra, o genocídio das jovens negras e também o preconceito contra religiões africanas.
Graças às lutas do movimento feminista, e dos tipos de feminismo as mulheres ganharam conseguiram diversos ganhos que influenciam em sua vida profissional e pessoal.
As Lutas Feministas e suas Conquistas
A batalha das mulheres por respeito e equidade social são registradas desde a antiguidade, como as bruxas que eram perseguidas na idade média, até as sufragistas que foram as ruas para conseguirem o direito do voto.
Acesso ao estudo, permissão para o divórcio, direito de portar um cartão de crédito, praticar futebol e a criação da delegacia da mulher são apenas algumas das conquistas provindas da luta feminista.
No mundo das acompanhantes, os tipos de feminismo também trouxeram importantes conquistas, como uma maior aceitação e respeito acerca da profissão.
As batalhas travadas pelos movimentos também possibilitaram uma maior liberdade sexual para as mulheres.
O Feminismo e a Liberdade Sexual
Graças aos movimentos travados pelos tipos de feminismo, a maneira como se pensa sobre o sexo está mudando.
Segundo Flo Perry, autora do “Guia de como fazer sexo feminista”, o sexo deve ser um lugar de diversão e prazer.
Atualmente as mulheres sentem mais liberdade para ampliar a definição de sexo, que no cotidiano heterossexual, é usada para se referir apenas à penetração.
Da mesma maneira ocorre durante o programa com o cliente. A acompanhante se sente mais à vontade para comunicar se está gostando e também o que ela deseja fazer.
Ainda que muitas mulheres não enxerguem claramente o papel do feminismo na sociedade, o simples fato de ter a liberdade para fazer sexo casual, pode ser atribuído ao movimento.
E você, o que acha dos tipos de feminismo e qual a importância que eles têm para a sociedade em que vivemos? Deixe a sua resposta nos comentários.